Esse problema seduziu o biólogo Jean Piaget quando ele percebeu que poderia responder a esse questionamento se estudasse o progresso das categorias de conhecimento no decorrer da vida da pessoa, da infância à idade adulta. Foi assim que a psicologia da criança tornou-se o seu campo de estudo.
Veja que legal este vídeo:
Os métodos de investigação deste brilhante cientista diferem daqueles usualmente empregados por outras correntes porque em vez de medir a capacidade intelectual das crianças por meio de textos padronizados, Piaget recorreu a um procedimento que ficou conhecido como abordagem clínica que consiste em uma entrevista livre em que o pesquisador busca averiguar os fundamentos e processos relativos à capacidade cognitiva de seus sujeitos experimentais.
As pesquisas piagetianas não consistiam em medir a competência intelectual, mas sim compreender como o indivíduo formula suas concepções sobre o mundo que o cerca, como resolve seus problemas.
Observe um de seus experimentos neste vídeo:
A perspectiva piagetiana procura ir ao encontro de processos pedagógicos em que os alunos são tratados de acordo com suas particularidades cognitivistas. Isso não é interessante?
Trazendo para sala de aula, a concepção epistemológica de Piaget enfatiza a atividade do educando e a estruturação de um ambiente escolar que corresponda às características das pessoas, seus interesses, sua personalidade e valoriza seu conhecimento cotidiano. (CUNHA, 2008)
E aí, gostou? Ainda tem mais!
Referência Bibliográfica:
CUNHA, Marcus Vinicius da. Psicologia da Educação.4.ed.Rio de Janeiro: Lamparina, p.58-84, 2008.
MORTIMER, Eduardo Fleury; CARVALHO, Anna M. Pessoa de. Referenciais teóricos para análise do ensino de ciências. Cad. Pesq. São Paulo, n. 96 p. 6-7, fev. 1996
CARRARA, Kester (Org.). Introdução à psicologia da educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004.
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